Final e início de ano sempre despertam um espírito de paz, bondade, amor e fraternidade. E, com ele, o desejo de fazer o bem. Neste sentido, muitas pessoas pensam na possibilidade de ser voluntário em alguma causa. Porém, também é comum que muitos não saibam exatamente o que fazer.
Não é por falta de oportunidade que isso acontece. Ao buscar no Google pela palavra “voluntariado” aparecem 29.700.000 resultados, e, com eles, muitas mil oportunidades de trabalho.
Trabalho? SIM! É trabalho.
E esse é um dos grandes problemas no ato de ‘ser voluntário’. Muitas pessoas acham que ser voluntário é algo descompromissado. Talvez esse mal-entendido aconteça pela própria definição da palavra:
VOLUNTÁRIO:
que não é forçado, que só depende da vontade; espontâneo;
que se pode optar por fazer ou não.
Então, é preciso esclarecer isso. Ser voluntário, realmente, é uma decisão que deve ser tomada de ‘livre e espontânea vontade’. Ninguém é obrigado a fazer voluntariado. Porém, uma vez que você pensou, refletiu, pesquisou, escolheu o tipo de voluntariado e se comprometeu com ele, ele se torna exatamente isso: um compromisso e um trabalho (conjunto de atividades, produtivas ou criativas, que o homem exerce para atingir determinado fim).
Assim que você se compromete, você faz um acordo, um contrato informal, mas moral, e as pessoas com as quais você se comprometeu contam com você.
Voluntariado é compromisso, satisfação e parceria
Isso não estamos dizendo para que você desista de ser voluntário, mas sim, para que você tenha mais informação sobre o assunto e possa, realmente, exercer essa atividade tão linda de forma prazerosa e, acima de tudo, que todos os envolvidos possam ficar satisfeitos com essa parceria.
É parceria, sim! Pois, ao mesmo tempo que me doo para o outro, eu aprendo, cresço, amplio minha empatia e habilidades, aumento meu bem-estar, entre tantos outros benefícios.
Todos podemos ser voluntários.
Todos temos algo que pode ser usado em prol do outro. Então, vá em frente! Identifique as suas habilidades, escolha um campo que te agrade, procure uma instituição que você possa se unir, veja o tempo que tens disponíveL e vá em frente! Você e o mundo só tem a ganhar!
E, para você que já é voluntário, parabéns! O mundo está melhor por você existir!
Priscyla Kunzendorff Lindner é Psicóloga, Pedagoga, Especialista em Psicopedagogia e Educação Especial, e Voluntária na ALBEM.